Sintoma Real: Doença Imaginária!: O seu jeito de amar!

terça-feira, 25 de novembro de 2014

O seu jeito de amar!

Os gregos deram nomes a diferentes maneiras de se relacionar. Qual delas tem mais a ver com você?

Por: Erika Kobayashi

Um teste rápido primeiramente. Seu namorado não ligou para você hoje. Como você se sente?

a) Chateada e brava, achando que ele não ama mais você.

b) Sussa, ele não devia ter nada importante para falar.

c) Normal, nem esperava que ele ligasse.

Escolher "a", "b" ou "c" faz toda a diferença do mundo. Pode reparar: você podia ter respondido uma alternativa e sua amiga outra. Ou a resposta seria outra se estivesse namorando outro cara. Isso mostra que, como acreditavam os gregos, o amor tem várias nuances. "Geralmente, os três tipos de amor se mesclam", diz Lúcia Benfatti, da Associação Palas Athena. "Mas um deles predomina."Saber qual deles é mais forte ajuda você a se entender melhor, compreender o que espera de um namorado e até mesmo sofrer menos. Apenas uma pergunta como essa não vai mostrar como é que você ama, mas, se você ficou curiosa, "a" tem mais a ver com Eros, "b" com Plilia e "c" com Ágape.

Eros

* só quer receber, acha que o namorado deve suprir suas carências

* sente-se incompleto sem o outro

* nem sempre há reciprocidade

* cobra muito, tem necessidade da presença do outro

* palavra-chave: desejo

Philia

* o amor é uma troca, a pessoa dá e recebe

* já se sente bem sozinha e ser amado traz mais alegria

* há reciprocidade

* não há tanta cobrança, a presença do outro é enriquecedora, e não necessária

* palavra-chave: amizade

Ágape

* o mais importante é doar-se sem esperar algo em troca

* você ama sem interesse e sem razão (não se importa se ele é bonito ou legal)

* pode haver reciprocidade, mas não é necessário

* como é mais compreensiva, aceita que ele erre

* palavra-chave: acolhimento

Pega Leve

Na adolescência, é mais comum ter a dominância de Eros, que é um amor mais ligado ao desejo, tipo paixão avassaladora.

"procura-se algo apaixonante, algo que complete", diz Lúcia. O perigo de Eros é que, como a pessoa se sente incompleta sem a presença desse amor, ela pode não se satisfazer nunca e acaba sofrendo. "Não é legal projetar a felicidade em algo que está fora de você.

Informações: Revista Capricho

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